Rússia acusa Ucrânia de atentado que matou general em Moscou

  • 25/04/2025
(Foto: Reprodução)
Kremlin vê indícios de envolvimento ucraniano em explosão de carro-bomba. Caso se assemelha a outros ataques reivindicados pela Ucrânia desde o início da invasão russa. Carro-bomba mata general russo em Moscou As autoridades russas acusaram a Ucrânia de promover um "atentado terrorista" que matou um general russo de alto escalão nesta sexta-feira (25). Yaroslav Moskalik morreu após um carro-bomba ser detonado em Balashikha, no subúrbio de Moscou. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Há semelhanças com assassinatos anteriores reivindicados pela Ucrânia desde a invasão russa em grande escala, em fevereiro de 2022. O tenente-general Moskalik, de 59 anos, morreu quando um carro explodiu após o acionamento de um dispositivo explosivo improvisado, informou o Comitê Investigativo da Rússia. Ele era vice-chefe da principal diretoria operacional do Estado-Maior das Forças Armadas, responsável pelas operações militares russas. Segundo um portal do Kremlin, Moskalik representou seu país nas negociações de cessar-fogo com a Ucrânia em 2015, em meio ao conflito entre com os separatistas apoiados pela Rússia no leste ucraniano. A explosão aconteceu perto de um prédio de apartamentos. Nas proximidades, havia os destroços carbonizados de um automóvel branco com a parte dianteira arrancada. Imagens de câmeras de segurança publicadas pelo jornal Izvestia mostram uma enorme explosão lançando fragmentos pelo ar. No momento da detonação, uma pessoa aparece caminhando em direção ao carro. LEIA TAMBÉM Vaticano divulga texto de documento que será colocado dentro do caixão do papa Francisco; LEIA George Santos, ex-deputado dos EUA filho de brasileiros, é condenado a 7 anos de prisão Luigi Mangione se declara inocente por morte de CEO após promotores indicarem intenção de pedir pena de morte Suspeitas recaem sobre Ucrânia Carro que explodiu nos arredores de Moscou, matando general russo, em 25 de abril de 2025. Yulia Morozova/ Reuters Os investigadores disseram que os agressores acionaram um dispositivo explosivo improvisado repleto de fragmentos de metal, projetado para causar o máximo de dano. Segundo o portal de notícias investigativo Agentstvo, citando informações vazadas, Moskalik morava em Balashikha, mas o veículo envolvido no ataque não estava registrado em seu nome. Canais russos do aplicativo de mensagens Telegram com links para as autoridades policiais publicaram relatos não confirmados de que o carro havia sido comprado há alguns meses por um homem da cidade ucraniana de Sumy e estava carregado com explosivos. O veículo estaria estacionado em frente ao prédio há alguns dias e equipado com uma câmera. A imprensa russa noticiou que o último proprietário do carro era um ucraniano que obtivera a cidadania russa há alguns anos. A porta-voz do Ministério russo do Exterior, Maria Zakharova, descreveu o ocorrido como um ataque terrorista, por trás do qual estaria Kiev: "Há razões para acreditarmos que os serviços especiais da Ucrânia estavam envolvidos no assassinato." A porta-voz do Comitê Investigativo da Rússia, Svetlana Petrenko, informou que o caso foi entregue ao presidente do poderoso órgão de investigações, Alexander Bastrykin. Atentados em solo russo Kiev, até o momento, não comentou o ataque, que traz características semelhantes às de ataques anteriores contra figuras militares e apoiadores de alto escalão do Kremlin ocorridos desde a invasão russa da Ucrânia. A Ucrânia classificou como "alvos legítimos" algumas das autoridades mortas nos atentados, admitindo que os ataques ocorreram como retaliação à ofensiva militar de Moscou, que já resultou em dezenas de milhares de mortes. Em dezembro, o general russo Igor Kirillov foi morto numa explosão posteriormente reivindicado pelo serviço de inteligência da Ucrânia. O dispositivo que matou o homem de 54 anos, uma das figuras mais importantes por trás da guerra, foi colocado numa scooter elétrica em frente à sua casa. Os investigadores classificaram a explosão, que também matou um assessor de Kirillov, como ataque terrorista. VÍDEOS: mais assistidos do g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/04/25/russia-acusa-ucrania-de-atentado-que-matou-general-em-moscou.ghtml


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